Renato Seabra tinha 21 anos e tinha acabado de participar no programa da SIC ‘À Procura do Sonho’, para ser modelo. Corria o ano de 2010, mas o macabro crime que cometeu no início do ano seguinte fez com que nunca mais ninguém, em Portugal, se esquecesse quem era o ex-manequim. Renato Seabra matou e mutilou Carlos Castro, de 65 anos, com um saca-rolhas, num quarto de hotel em Nova Iorque.
“Se fosse em Portugal, Renato Seabra poderia ter sido considerado inimputável”

Embora já tenham passado 14 anos, o facto de ter sido tornado público que a irmã, Joana Seabra, é deputada na Assembleia da República voltou a trazer o tema à atualidade. Renato Seabra está numa das piores cadeias de Nova Iorque e foi condenado a pena mínima de 25 anos a prisão perpétua.
No Noite das Estrelas, de sexta-feira, 22 de agosto, Maya levantou a ‘ponta do véu’ sobre um tema que vai abordar esta semana. “Este fim de semana vou rever um livro escrito pelo jornalista Hernâni Carvalho que escreveu o livro ‘Morrer em Times Square’. Esse livro tem ali uma série de avaliações também feitas por psicólogos e psiquiatras, que para a semana traremos aqui. Porquê? Algumas análises apontam para que Renato Seabra já dava sinais de que podia ter algum problema psiquiátrico que pode ter levado ao surto psicótico. Ser uma coisa que já vinha com ele. Obvio que há sempre um gatilho (…)”, afirmou.
Sobre a pena pesada que Renato Seabra está a cumprir numa das piores cadeias de Nova Iorque, a apresentadora não tem dúvidas: “Se fosse em Portugal, Renato Seabra poderia ter sido considerado inimputável. Mas nos EUA não foi”.
O comentador Zé Gouveia concordou com Maya e destacou: “E se fosse condenado [em Portugal], cumprindo 2/3 da pena estaria cá fora”